terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cobras - As venenosas são as mais comuns

Nem todas as cobras são venenosas, existem características, através das quais é possível distinguir se uma cobra é ou não venenosa. Coloração, formato da cabeça, entre outras, podem ajudar na identificação do animal. Mas quem tem sangue frio a ponto de ficar estudando as características de uma serpente, quando encontra uma? O bom mesmo é seguir outro caminho. Conheça a seguir as cobras que ocorrem com mais freqüência em nossa região.
JARARACA
(grupo botrópico)
Há 32 espécies e subespécies do gênero Bothtops, das quais as mais conhecidas são a jararaca (B. jararaca), a cotiara (B. cotiara), a jararacuçu (B. jararacussu), a urutu (B. alternatus), a caiçaca (B. moojeni), a boca-de-sapo (B. neuwiedi) e a surucucu. Todas elas recebem a designação comum de jararaca. Ocorrem em todo o Brasil, em todo o tipo de terreno e vegetação, embora prefiram os lugares úmidos, e são responsáveis por quase 90% dos acidentes com cobras venenosas no País. O tratamento é feito com soro antibotrópico, específico contra o veneno de jararaca, antibotrópico-laquético, contra veneno de jararaca e de cascavel.
CASCAVEL
(grupo crotálico)
O gênero Crotalus compreende cinco espécies, caracterizadas por um chocalho na ponta da cauda e comumente chamadas de cascavel. São encontradas sobretudo em terrenos secos e pedregosos do Centro-Sul, Nordeste e de regiões altas da Amazônia.
As picadas de cascavel geralmente não provocam dor muito intensa.
O tratamento é feito com soro anticrotálico ou com soro antibotrópico-crotálico.
CORAL-VERDADEIRA
(grupo etapílico)
As 29 espécies conhecidas do gênero Micrurus são chamadas de corais-verdadeiras e é muito difícil diferencia-las das falsas corais, que são de família e gênero diferentes, menos agressivas e não venenosas. A coral-verdadeira é considerada a mais perigosa das serpentes, mas também a mais rara: embora ocorra em todo o Brasil, tem hábitos semi-subterrâneos e geralmente só aparecem quando há inundações ou quando se revolve a terra.
Além disso, não dá bote e tem a boca pequena, com presas menores que as das outras cobras venenosas. Só pica quando pisoteada ou tocada. É responsável por menos que 1% dos acidentes com cobras venenosas, quase sempre nas mãos ou nos pés.
Nos primeiros momentos, o local da picada, como no caso da cascavel, não fica muito dolorido, mas amortecido, com sensação de adormecimento e formigamento.
O tratamento é com soro antielapídico, específico contra o veneno das corais-verdadeiras

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